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Estaremos na Casa das Culturas no dia 08/11/25
A Casa das Culturas foi criado 19 de abril de 2024 para servir de espaço plural para manifestações culturais do popular ao erudito e propulsor de inserção social através das artes bem como atividades sócio educativas interagindo com novas expressões culturais . A Casa é um laboratório urbano servindo como paradigma para outros equipamentos da cidade e região como laboratório de estreitamento entre Arte e Educação pela acessibilidade cultural.
Grande notícia, UNIFESP abre suas porta para o Festival!
Após uma rica discussão da equipe do Festival Internacional Café-Caribenho, o diretor Odair Aguiar Jr., do Campus Baixada Santista, abre as portas do Campus para receber atividades do Festival. Ele está convencido de que o evento será de grande importância e contribuição para a riqueza cultural brasileira e que o público estudantil saberá aproveitá-lo para fortalecer sua visão cultural do mundo e sua postura profissional em um Brasil pluricultural.
Apresentações musicais
Saraus
Oficinas
Exposição de fotografias
Debates
Rodas de
conversa
De
3 a 9 de novembro
em Santos e São Paulo
O Café!
O que é o Café do Festival? A resposta a essa pergunta está nos bastidores das atividades do Festival Café-Caribenho no Brasil. Passando pelo Haiti, os Caribes e a diáspora, acabamos de convidá-lo para participar do Festival.
No Caribe, o café serve como uma ponte para conectar as pessoas à vida, independentemente de seus conflitos. Quando tomamos um café com alguém, nunca é apenas para matar o tempo ou conversar durante o trabalho, mas principalmente para saber das novidades do outro, para nos conhecermos, mesmo que seja a primeira vez que nos encontramos, para nos dispormos mutuamente e respeitosamente a penetrar e nos deixarmos penetrar pela humanidade que deve nos unir uns aos outros. Essa é, em parte, a grande proposta do Festival Café-Caribenho.
O café parece sagrado. Seu aroma é atraente. Sua degustação é social, cultural, penetrante e universal. Na sociedade, na família, em casa, ao raiar do dia, é o primeiro conceito a apanhar para se preparar para o dia “tomar o café da manhã ». No famoso romance do Dany Laferrière, (autor haitiano/quebequense que, hoje está na Academia Francesa): “L’odeur du café/O Cheiro do café” onde retrata o cotidiano de sua avó, sentada em sua galeria na Rue Lamarre, 88, em Petit-Goâve (cidadezinha onde o poeta Carlile nasceu e cresceu), ao longo do verão de 1963, oferecendo um taça de café quente aos transeuntes, quando tinha apenas 10 anos, o autor explica-nos como a sua avó, ao mesmo tempo, oferecia a estas pessoas uma confidente, um ouvido, uma conversa, e para ela, uma ocupação filosófica, humana e política. Nesse sentido, o autor de “O Cheiro do Café” tinha a dizer, mais tarde, numa entrevista a uma televisão no Canadá, que não há nada mais político do que uma boa conversa com as pessoas sem interesse político. Tal O café da Da (Da é a avó do Dany), o Café do Festival é um convite à humanidade através de intercâmbio cultural, intelectual, musical e histórico, uma encruzilhada fenomenológico onde podemos dar as mãos, mergulhar no universo do outro sem correr o risco de se afogar nas nossas diferenças.

